Momento de Reflexão » Meandros dos Jogos de Poder I
Um jogo sem vencedor nem vencido porque é a ilusão que sai vitoriosa!
Um jogo onde as lutas que travas não te trazem louros mas espinhos!
Um jogo onde o poder é exercido por ti, sobre ti, pelo outro, sobre o outro.
Toda a tua vida foi, é pautada por esses meandros sem sentido final, pois quando lá chegas rapidamente cais no jogo de alguém. O mais impressionante é que sem nos apercebermos somos o alvo e o dardo desse jogo sem fim.
Contrariamente ao que se pensa, um jogo de poder não tem como palco apenas os grandes negócios, o mundo empresarial ou económico-social, mas do mesmo modo a tua vida diária, no teu relacionamento contigo e com o outro.
Diminuir o outro de alguma forma, quase sempre subtil, por um gesto, palavra ou acção reflecte um jogo de poder.
Falar com o outro de forma “dominadora” na mais pequena circunstância do quotidiano, traduz um jogo de poder que esconde o ciúme, a possessividade, superioridade escondida ou o controle de conhecimento sobre o outro.
Pequenas formas diárias que não são associadas ao conceito de “jogo de poder” que mais é aplicado, existem e estão à nossa frente.
Da mesma forma te digo que sempre os viveste, pelos teus pais, familiares, amigos, colegas de trabalho, chefes… e nunca os terás associado entre si, mas assim os reflectes na tua vida, nasceste num jogo de poder simples, tão básico como:
"E assim tudo começa"...
- “De quem gostas mais, do pai ou da mãe?” / “Não fazes ou não vais porque não quero e eu é que mando”.
Subjugar, exercer poder (domínio / controle) sobre alguém que por se achar que é menor (por alguma razão) em relação ao outro se permite e te permite fazê-lo. De facto, se esse alguém te responder da mesma forma e te colocar no lugar, esse jogo acaba, até lá, é perpétuo porque até sabe tão bem e é tão normal.
E vê… Porque é o outro! Mas pergunto – E se fosses tu? Aliás já o foste, talvez o sejas ainda e por certo não é aprazível.
Aqui não existe qualquer respeito pelo outro, não sejas displicente na forma como te tratas e tratas o outro.
Esse jogo é pegajoso, não é saudável à tua Alma. Limpa-o de ti mesmo e inicia-te no Amor, na Verdade e na Luz. Não sejas desleal num jogo de falsidade e mentira para ti mesmo… Não te pertence!
“Vê o que é, vê o que não é e segue em frente”
Observa, observa-te, analisa o teu trato contigo e com o outro, verás que o jogo está lá. As pequenas “lutas” de ter razão e que a sua vontade sobrecarregue as outras… É um jogo de máscaras num teatro sem final feliz porque os papéis apenas se vão invertendo de vez em quando.
Quando olhares o outro e lhe falares seja do que for, fala de dentro de ti, coloca não só a tua voz no sítio correto, mas também a tua Alma. Não te coloques onde não pertences e garantidamente não colocarás o outro.
O outro não é um objecto, uma máquina onde inseres moedas e sai o produto que escolheste. O outro é um ser, uma individualidade, uma alma que vive como tu num corpo físico.
Não faças o que te fizeram, não tragas ao presente o passado amargo, tens a oportunidade de fazer diferente e a diferença em ti e em quem está perto de ti.
Reflecte, Analisa.
Se tudo isto te faz sentido aproveita para deixares as grandes salas de poder mental.
Viver-se como Guionista da vida do outro é perdermos a oportunidade de viver a nossa própria história em Liberdade...
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